quarta-feira, 12 de maio de 2010

MENINO DE RUA


                                        Poesia da Jôse. - imágem da web

Menino de Rua


Menino de rua, de olhar perdido.
Seu olhar sem brilho enxerga o infinito.
Vive pelas praças com fome e com sede,
Só come do lixo e so bebe nas torneiras
Mesmo assim tem sonhos de um dia vencer.


Não tem pai nem mãe e dos irmãos esqueceu,
mas tem uma família que o mundo lhe deu.
São os transeuntes que por ele passam,
todos são seus tios, avós, mães e pais
Palavras somente mas sem sentimentos.

Quisera eu poder ser a tua mãe,
te carregar no colo, te dar cafuné
servi-lhe o café o almoço e o jantar.
Levá-lo a escola, comprar-lhe brinquedos
contar-lhe segredos, e te fazer das risadas.

Menino de rua, você não é mal,
você só é vítima em potencial.
Precisa lutar pelo pão que te falta.
Precisa brigar por um papelão que espalha no chão
pra poder descansar.

Cada dia que passa é um desafio.
A vida se vai e a criança também
e em seu lugar nasce um " monstro" sem dó,
que mata por nada, assalta e te bate.
É cria do mundo, que se pode esperar?
Não conhece amor, carinho e nem paz,
talvez de Jesus nunca ouvira falar.

by jôse

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