domingo, 16 de maio de 2010

DESENCONTROS

                                           Poesia da Jôse
Desencontros

Tem dias que não sei porque e por qual razão
busco dentro de mim um só cantinho de meu ser
Que talvez esteja escondido
Numlugar onde não se perca.
As vezes preciso me despir dos meu erros na busca de acertos 
Reviro minha alma como uma gaveta
Esqueço a tristeza pra  pintar um mar,
de nuvens brancas feito algodão
que deixa aparecer a filmagem do meu coração

Há  dias em que respiro poesia
e planto palavras nos pés de meus pensamentos, 
em outros rasuro meus escritos e apago meus segredos
tatuados em  cores no meu travesseiro.
Em dias descritos desabafo as dores
Me caço e não me acho, estou transparente
Me olho de fora e queimo por dentro .
Nos dias férteis eu viro semente.
E de mim brota uma mulher carente,
com minhas incertezas e meus frágeis medo.
As vezes me perco, esqueço de mim,
E quando não me procuro me acho por inteiro


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