quarta-feira, 25 de agosto de 2010

NAS MADRUGADAS

 NAS MADRUGADAS

Quando todos dormem é  hora pensar e orar
É tempo de parar, se auto analisar, se entregar.
Tempo de se esvaziar, jogar fora pensamento,
Rever os  erros do momento e de anteriormente.

Momentos de entrega e de oferta do coração ao PAI.
É no silencio do silencio, que ouvimos a consciencia.
Para ouvir o grito do silencio precisa-se calar a consciencia,
Dando voz ao silencio, se entregar plenamente, totalmente.

Na calmaria da madrugada, seu clamor calado confessado,
Rompe todas as barreiras do tempo, e num eco suave,
Chegam ao trono do PAI, que o aguarda no seu altar.
Milagres acontecem aos que, ao pecarem  e  ao pai confessar.

O silencio da noite é refrigério para os contritos e oprimidos.
Ele pertence aos que querem se redimir de suas culpas.
O silencio aquebranta o ipério do dia, em constante euforia.
A paz reina entre os que usa os joelhos  pra lutar contra o mal.

O mundo grita no mais alto tom, pelo poder, pela glória daqui.
Eu preciso de paz pra com meu Deus falar, cada vez mais.
É nas madrugadas que vou ao seu altar, me derramar me entregar.
É nesse silencio que faço minha entrega e me sinto em paz.


 
by Jôse
Fev/2010.

3 comentários:

  1. Muito bonitas estás 3 poesias!

    hoje passei mais cedo para poder ler com mais tempo as tuas palavras!

    Xi-coração apertado, amiga.

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  2. Olá querida Jôse!

    recebi um selinho e quero partilhar contigo. passa lá no meu blog.

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  3. Delicioso este teu recanto... me deu vontade de ao teu lado orar e agradecer a Deus por nossa amizade virtual. Ao nos dotar de muitos dons,o Pai determinou que o encontro das almas seria exatamente assim: através da poesia. Grata por me permitires o ingresso a este teu pequeno paraíso!

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