quarta-feira, 13 de outubro de 2010

SILÊNCIO



O SILÊNCIO


Dou-te por resposta meu silencio
Não entro em contenda,
A consciência de nada me acusa,
O mais letal dos venenos não me alcança.
A serenidade é meu antídoto.

Não desejo o lugar do maior dos sábios
Sinto-me confortável aqui, no meu lugar
Não copio ideias dos célebres, isso me faria menor
Aprecio o que escrevo, do meu jeito, simples como eu
É parte de mim, sou feliz fazendo assim!

Arranco de dentro de mim cada palavra
Inspiro-me no que capto em meu olhar, ao meu redor
Seja o amor ou a dor, flui a emoção, vem inspiração.
Amo o simples, a todos quero alcançar
Quebro o silêncio em brados, pelos que calam.

Estou em paz!


O silêncio responderá, em brado,
Ele nunca é total, fala por gestos, ausência...
O silencio grita alto, incomodando ao culpado
Ele é resposta absoluta numa estrutura não divulgada.
Se te calares em segurança, o silencio não te trairá.


Jamais!







Jôse Lopes
13.10.2010.

5 comentários:

  1. OLá Jôse
    Lindíssimo poema, descreve na perfeição o silencio.
    Parabéns mais uma vez. Adoreiii!!!
    Tem selinho no Ternuras em homenagem à amizade.
    Gostava muito que o tivesse, amiguinha
    Mil bjkinhas

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  2. Olá Amiguinha
    Muito obrigado pelo carinho.
    Vou levá-lo comigo juntamente com sua amizade, querida amiga
    Muitas bjkinhas

    Não consegui deixar comentário no Artes e Trapos,deixei aqui. Quem não tem caça com gato!!!
    Muitas bjkinhas querida amiga

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  3. Quero dizer:
    Quem não tem cão, caça com gato.
    ( ditado Português)

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  4. Olá querida amiga!!!
    Saudades...
    Lindo o poema...
    como as tuas palavras descrevem tão bem o silencio!!!
    Já postei o teu poema "menino de rua" no meu blog momento de ternura!!!
    Uma semana muito feliz fica sempre bem!!!

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