Um dia ele bateu a minha porta, convidei-o a entrar,
disposta eu estava a te deixar morar.
Instalando-se no cômodo mais nobre do meu ser
Apoderou-se dos meu bens, o meu amor, o meu carinho.
Em pouco tempo, desfilou em meu coração a passos lentos.
Se quer olhou pra traz, pra ver as marcas que deixou.
Pisou forte num terreno tão frágil,
e se quer cuidou das feridas que causou.
Sempre hesitou em falar-me de amor, pisunhou minha dor,
some de minha vida sem deixar um alô?
Quando desfilas em minha vida a passos largos,
Entristeço pois já penso na saudade,
não domino os teus passos, nos dias de partida.
Nada me resta além da saudade! Vou cuidar das feridas.
Quando pisas minha vida, tão submissa,
muito logo os seus passos são altivos
e dominam meu desejo de partida,
numa fuga a mim mesma prometida.
18.05.2011.
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