quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ADEUS


                                          












Ouvi lamentos teus,
Neutralizando, retirando meu sorriso
Sem diálogo partiste,
Sem um "até logo" ou até mais.


Descolorido foi nosso adeus
Mas em preto e branco registrei na memória,
Escondido no mais íntimo lugar da mente,
Trancedendo as lembranças,
Remota chance de começar outra vez
No infinito azul e silencioso do amanhecer
E o  despertar, de uma noite de sonhos, 
QUE NÃO SONHEI! 

Parte de mim contigo levaste
Pensamentos, sentimentos que fundiram-se.
De ti muito restou, seu cheiro impregnado em meu eu
Sua voz que fez morada em meus tímpanos,
E um cacho de pegadas na areia, que recolho a cada manhã
No silencioso  azul do amanhecer.



















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