quarta-feira, 11 de abril de 2012

MÃE QUE ORA.

Imágem da net.


              Obra do Criador!
Porção ilimitada de terno amor
Gestos inexplicáveis, as vezes rir, sentindo dor.
Ações desmedidas em  defesa da cria.

      Mãe!
Algumas frágeis em aparência,
Outras, rochas alicerces.
Umas doces ternas outras nem tanto,
Pra cada uma, um semblante.

    Mãe!
Na madre guardou,  fruto que vingou
Nos braços carregou, e no seio alimentou
Nas noites velou o mais inocente sono
Guardiã serás por todos seus dias.

   Mãe!

Insubstituivel és e Deus sabia,
Sem uma explicação e em mistério profundo,
Deixa- nos saudades; E partes para  outro mundo.
Ah! quisera eu ser Deus, ou ter o seu poder.
Mãe nunca sofria, não sentia dor, nem partia daqui,
deixando seus filhos.


Mas é preciso, pra multiplicação, renovação
Se vai a mãe em matéria, mas se perpetua,
em pensamentos e lembranças eternas.
Eu falo das mães que choram em silencio,
em noites a dentro.

Eu falo de mães não porque pariu!
Falo de mãe que tem compromisso,
que se joga no rio sem saber nadar,
pra salvar a cria; Eu falo de mães de grandes histórias
Mas a que  me inspira é a mãe que ORA!.


Autoria de Jôse Lopes
Publicada no Blog em
10.04.2012.
http://contoserimas.blogspot.com.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

OVELHA PERDIDA

                                                                        

                                                    Imágem do Google.



Esperando eu estou pelo meu Senhor
Contando os dias  vou pra  encontrar meu Pastor
A angústia da espera me desespera e causa temor
Volta logo SENHOR,  Esperando eu estou!

Fui ovelha perdida, solta sem destino
Escapei do aprisco fugi do meu Pastor
Por vales e desertos fiquei a vagar, sem ter esperança
Somente restou-me a saudade do lar.

Caí em armadilhas segui a vagar, sozinha e perdida
sem rumo na vida e sem saber voltar, pro meu lar.
Sozinha estou já não tenho Pastor, quem me achará?
Com a fé em pedaços a esperança se vai.

E nas madrugadas nasce novo alento, ali me acalento
Olho para o céu, grito em silêncio, um grito um clamor
Busca-me Senhor! Aqui eu estou seja meu Pastor.
Pega minha mão estenda-me o perdão Vem logo SENHOR!

Faz o que for preciso, cala o meu balido
Quebra-me as patinhas pra eu não mais andar
Se não for o bastante tira minha visão,
Mas te peço pai, não tira de mim tua salvação.

VEM LOGO SENHOR! ESPERANDO EU ESTOU
TÚ ÉS MEU PASTOR, MEU SALVADOR.


Escrito por Jôse Lopes
Janeiro 2011. às 6:30 da manhã
Postado no Blog em 02.04.2012.