quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
quinta-feira, 7 de janeiro de 2016
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
terça-feira, 17 de novembro de 2015
SE NÃO DER TEMPO
Se a ponte que me leva a você já não existir
Se minhas velhas asas cansadas,
e abatidas pela dor da saudade,
Não mais alçar voos pra te procurar
Como te achar?
E se o tempo de tão curto acabar,
E minhas vistas turvas, nevadas
Não achar o caminho que me leve até você
Não terei a chance de olhar em teus olhos,
E dizer: Eu nunca deixei de te amar.
O tempo não é meu e nem seu não tem dono
Só ele consegue apagar cicatrizes, secar
lágrimas, parar o choro que ficou contido.
Trazer de volta o sorriso a tempo esquecido e
Da voz ao grito que calou por medo ou zelo.
E se não der tempo de lhe dizer tudo que calei?
Tomara que haja, para cobrar dele, o que nos
tirou, tomara haja tempo pra nos encontrar,
Mas se não houver, restou-me retalhos de dias,
tão bons que ele não roubou.
Tomara haja tempo pra sermos família
Que a vida negocie com o tempo e espere um
momento e nos presenteie com um reencontro
Que haja perdão que voltemos a ser bons irmãos.
Vamos rumo a ponte eu de ca você de la?
Jôse Lopes.
17.11.2015.
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Quando acordar
E quando acordar você já se foi
Nem me despedi, se quer te vi
Todo dia é assim, troco de lugar
De tão triste pranteei, é sempre assim,
Você se vai levando seu brilho, seu clarear
Não vou te esperar e nem chorar,
Hoje decidi, vou te trair, vou dormir com a lua
Nem me despedi, se quer te vi
Todo dia é assim, troco de lugar
De tão triste pranteei, é sempre assim,
Você se vai levando seu brilho, seu clarear
Não vou te esperar e nem chorar,
Hoje decidi, vou te trair, vou dormir com a lua
a beira do mar, sem paredes, sem cortinas,
Por testemunha as estrelas, acariciada pela brisa.
Eu decidi vou te trair, vou dormir com a lua
e não vou chorar e nem mais te esperar Já decidi.
Jôse Lopes.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
MENINO CRECIDO
Foto de arquivo pessoal.
Menino crescido
Ontem eras meu menininho e comigo ia a todo lugar
Seu transporte era meus braços, sua cadeira meu colo.
Dias depois, menino crescido e meu colo dispensaria.
Sua melhor companhia, eram seus melhores amigos.
Foram tão breves esses dias, que saudade! Até das birras
Até noites mal dormidas me dão saudades, acredite.
De quando o beijo de mãe curava até as feridas,
Quantas lembranças gostosas desse meu bebê crescido,
Das cantigas de ninar, das historinhas inventadas
São tantas coisas gostosas que nunca fogem a memória
Da algazarra no carro a caminho da escola.
Vou retroceder no tempo e congelar essa história.
Passado tempo e etapas já é dono do nariz, sabe ir e sabe vir
Já encontrou sua metade formando um belo casal
Estão com dias marcados pra promover o enlace
E de mão dadas contigo, te levarei ao altar.
domingo, 16 de fevereiro de 2014
JANELA, da vida, do mundo
E tudo passa tão sorrateiramente, se vão os dias,
e leva da gente, momentos,lembranças, sonhos,
sem falar na beleza da juventude
e força força física pra quaisquer tarefa.
Ele é implacável e ninguém foge de seu agir
Mas ele também nos faz esquecer quando é preciso Nos faz chorar ou sorrir
E da janela da vida eu vejo ele passar sem poder alcança-lo,
sem poder detê-lo.Eu falo dele que tem a sua janela, JANELA DO TEMPO,
de onde contemplo o MUNDO.
Mas ele também nos faz esquecer quando é preciso Nos faz chorar ou sorrir
E da janela da vida eu vejo ele passar sem poder alcança-lo,
sem poder detê-lo.Eu falo dele que tem a sua janela, JANELA DO TEMPO,
de onde contemplo o MUNDO.
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